terça-feira, 25 de novembro de 2008

poema sem alma


o POEMA salta à vista

como caneta SEM tinta

palavras incompletas

soluços da ALMA



estou magoado ainda

mas já me esqueci

o dia apenas rumina o que

não me foi dado a conhecer

de ti, de nós



vejo que se adivinha a hora

a mesma velha e triste

de nunca te conhecer,

de provar da tua carne,

ficar embriagado com o teu odor



vou pelas esquinas buscar-te

no sexo de outros corpos meus

adeus.

digo.

nunca nos conheceremos




Um comentário:

f@ disse...

Olá Bruno...
Decl(a)mar a Alma no Branco de papel reciclado…
Poesia em chama(s)
tinta vermelha na tua caneta de aparo…
belo poema com pa lavras

ainda
(a)penas
conhecer a hora feliz da tua mão
na “dor” da esquina a (lapi)dar-se …
(eno)velar-te…

(Ru)mina o dia na ausência de conhecer o outro lado …
”nunca nos conhece®emos”
embriaguez e ressaca de (sent)ir…
.
L
E
V
E
nuvem

Beijinho infinito